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SDMA

A dimetilarginina simétrica (SDMA) é a forma metilada do aminoácido arginina, o qual é derivado da metilação intranuclear da L-arginina. Após proteólise, a SDMA é liberada na circulação sanguínea e devido ao seu baixo peso molecular e carga positiva, é livremente filtrada pelo glomérulo, e por isso pode ser utilizada como biomarcador da função renal, sendo considerado um biomarcador potencial para diagnosticar e monitorar lesões renais que afetem a taxa de filtração glomerular (TFG). Dessa forma, nos pacientes com doença renal crônica (DRC) a concentração de SDMA circulante é afetada pelo declínio da TFG, secundário ao comprometimento das funções renais. Além disso, estudos prévios evidenciaram que a concentração sérica de SDMA apresenta correlação positiva com a concentração sérica de creatinina, assim pode ser utilizada no diagnóstico da doença renal crônica (DRC), já que ambas estão envolvidas no estadiamento da DRC proposto pela International Renal Interest Society (IRIS). Ademais, uma vantagem frente a creatinina sérica é que a SDMA não sofre interferência da redução da massa muscular. Por fim, vale ressaltar que a concentração sérica de SDMA pode sofrer alterações por condições não-renais como no hiperadrenocorticismo e no hipertireoidismo, pois tais doenças podem promover aumento da TFG. Outras condições como desidratação, lipemia, hemólise e neoplasias (como por exemplo, o linfoma) podem causar alterações na concentração sérica da SDMA.

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